quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Introduções, Críticas e Casamentos

Saudações, respeitosos leitores (apesar de ser mais provável sermos visitados por leitores de dvd, cd ou cassete, continuo a sonhar com a visita de seres racionais, inteligentes e dotados de vontade própria. Agora faria todo o sentido eu fazer um pequeno trocadilho de idolatração e dizer que os únicos seres pensantes que lêem este blog somos nós, os colaboradores. Mas não, nós não somos de facto mais inteligentes que um par de leitores de mini disc, o que reduz a zero o número de prováveis visitantes deste blog. Bem, pode ser que alguém se engane a escrever e venha cá parar por puro acaso, mas depois também não saia de cá com vida para contar aos amigos. Estou mesmo triste com a afluência de pessoas a este espaço, mas vou continuar a respeitar-vos como se me tivessem salvo da miséria (e até que salvaram, porque agora escrevo para um espaço público (apesar de ninguém cá meter os pés) e dantes falava sozinho com as paredes. Obrigado por me fazerem uma pessoa um bocado mais feliz (repararam na forma como eu em pouco espaço textual usei as palavras antagónicas triste e feliz? Estão confusos?)). Bem, acho que vou deixar de escrever entre parêntesis e acabar com esta introdução manhosa que no fundo é uma divagação sobre a palavra "leitores", que é o plural do substantivo comum "leitor". Segundo a wikipedia, e passo a citar, "O leitor, na teoria literária, é uma das três entidades da história, sendo as outras o narrador e o autor. O leitor e o autor habitam o mundo real. É função do autor criar um mundo alternativo, com personagens e cenários e eventos que formem a história. É função do leitor entender e interpretar a história. Já o narrador existe no mundo da história (e apenas nele) e aparece de uma forma que o leitor possa compreendê-lo. Em inglês, para delimitar essa distinção, o autor é referido por he, o leitor por she e o narrador por it.").

Como se calhar devem ter percebido, ou talvez não, esta primeira introdução foi uma pequena homenagem ao senhor Mercurio, mas com a única diferença de que eu escrevo as palavras correctamente e sei que ao carregar no botão direito do rato por cima de uma palavra mal escrita, existe uma coisa chamada correcção automática.

E só para terminar, já que eu na parte inicial estoirei muito vocabulário e tenho que recuperar do choque, quero só mostrar a minha indignação pelo sucedido em Lloret (sim Mercúrio, escreve-se com dois L). Se eu protagonizei um casamento desse tipo, tenho que admitir que fui bem enganado. O que a maquilhagem faz hoje em dia é algo que ultrapassa os limites da minha inteligência (sim, que também é menor que a inteligência de um leitor de cartões de memória). Vou já tratar do divórcio, mesmo sabendo que a/o Pamela é uma pessoa muito sensível e com quem se pode ter uma conversa muito agradável e com conteúdo. Agora percebo que esquecer-me dos óculos em casa e andar com uma taxa de alcoolemia alta no sangue derivada ao vodka tem os seus pontos negativos...

Ah, e já agora passem um bom ano.
Não vou fazer desejos de saúde, nem amor, nem sorte ao jogo.
Vou pedir sobriedade, e acima de tudo, clareza na mente na hora de dizer "sim" numa daquelas pseudo-capelas espanholas onde se realizam casamentos a 5€ por cabeça (os mutantes de duas ou mais cabeças têm desconto).
Escolham bem e sejam felizes.

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